domingo, 17 de março de 2013

POÉTICA DA EXISTÊNCIA (II)

Estou postando aqui, a segunda (e última parte) do poema.



Num mundo
Caem águas,
Descoberta exata
De ser um ponto
Dentro de um todo:
Quase um nada.

Que quer viajar,
Transcender o universo,
A vida tão comum,
Ao se transformar,
Tornar-se mais um
Segmento Eterno:

Um negro firmamento,
Mas com o brilho
De uma grande estrela,
Com um fogo crescente...
E a sua atenção se expandindo
Para os mais vívidos planetas...

Para que no mundo,
Não caiam águas,
Que são descobertas exatas
De ser um ponto num todo
Que o tempo faz um nada...
Um nada... Um nada?

Leandro Monteiro

Um comentário:

  1. lembrou mais um poema das antigas que escrevi... trabalhou bem o tema, com riqueza alegórica, pra variar!!

    ResponderExcluir